O dia 8 de março é o resultado de muitas lutas e reivindicações das mulheres por melhores condições de trabalho e por direitos sociais e políticos.

Apesar do muito que já foi conseguido, persistem desigualdades estruturais que afetam, todos os dias, as mulheres do mundo inteiro.

A mulheres continuam a ser as principais vítimas de violência doméstica e continuam a morrer às mãos do seu agressor. Há mulheres e raparigas que continuam a ser proibidas de estudar ou de ter uma profissão. O trabalho feminino não remunerado não é reconhecido e nem valorizado. As tarefas domésticas e de cuidado familiar não são partilhadas de forma equilibrada. As desigualdades salariais persistem e agravam-se nas profissões mais qualificadas. A segregação profissional ainda é uma realidade e as profissões mais feminizadas, são também as mais mal pagas.

Muitas mulheres e raparigas ainda não conseguem ser, ou ocupar o lugar com que sonham.

Apesar de estudarem mais, e terem mais qualificações, continuam a receber em média, precisamente nas profissões mais qualificadas, menos 25,4% que os homens, o que equivale a menos €754,10.

Neste Dia Internacional das Mulheres, a CITE – Comissão para a Igualdade no Trabalho e no Emprego, destaca o papel das mulheres e das raparigas nas diversas profissões, pois não há profissões de homens e profissões de mulheres. Há apenas profissões.

As mulheres devem ser livres de escolher a profissão que quiserem, pois, o lugar da Mulher é a fazer, e a ser, o que ela quiser!